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Jogos

Total

Adhemar Ferreira da Silva Atletismo/Salto Triplo 1952-1956 2 0 0

2

Torben Grael Iatismo/Soling, Star 1988-1996 1 1 1 3
Joaquim Cruz Atletismo/800m 1984-1988 1 1 0 2
Aurélio Miguel Judô/Meio Pesado 1988-1996 1 0 1 2



foto: arquivo família Silva

Adhemar Ferreira da Silva

Templo maior do atletismo mundial, a Finlândia realizou seus jogos com muita festa ainda que num momento em que não tinha entre seus patrícios nenhum grande nome na modalidade.

Se fosse possível traduzir para uma pessoa as palavras simpatia, carisma e humildade, esta pessoa seria Adhemar. Atleta já renomado, recordista mundial e personalidade esportiva conhecida por todos, Adhemar fez questão de aprender algumas palavras em finlandês antes de chegar a Helsinki, afinal "o mínimo que eu posso fazer para aqueles que me recebem tão bem é agradecer e retribuir em sua própria língua".

Adhemar estava em casa, tornou-se o queridinho da torcida e retribuiu à altura: no dia da final, em seus 6 saltos, quebrou seu antigo recorde mundial 4 vêzes protagonizando a mais espetacular prova de salto triplo de todos os tempos.

De Helsinki-52 a Melbourne-56, Adhemar jamais perdeu uma prova, contabilizando 40 vitórias consecutivas. Novamente arrebatou para si a torcida, desta vez a australiana e se tornou, pela elegância de seu salto, "Canguroo", o mascote.

Maior nome do atletismo nacional de todos os tempos, Adhemar está esquecido. O Brasil está perdendo a oportunidade de mostrar ao mundo o orgulho de ter Adhemar entre seus filhos.

Modalidade Prova Sexo Ano Posição Atleta País
Atletismo salto triplo Masculino 1952 1 Adhemar Ferreira da Silva BRA
Atletismo salto triplo Masculino 1956 1 Adhemar Ferreira da Silva BRA

 

Outros sites sobre Adhemar:
Adhemar Ferreira da Silva: Um Brasileiro de Ouro
Adhemar Ferreira das Silva

 


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Joaquim Cruz

Nascido em Tabatinga, cidade dormitório de Brasília, Joaquim teve uma infância extremamente difícil. Único homem com 4 irmãs, Joaquim logo se mostrou um esportista, após breve tentativa no basquete, começou a correr e por falta de $$$, corria descalço. Algo neste momento marcou muito a vida de Joaquim: o esforço de seu pai trabalhando de sol a sol durante muito tempo até que pudesse lhe comprar um par de tênis.

Com dezoito anos, Joaquim quebraria a marca mundial juvenil dos 800m e começaria a ter sua carreira profissionalizada pelo técnico Luiz de Oliveira. Competindo com a maior geração de meio fundistas que já existiu (Sebastian Coe, Steve Ovett, Said Aouita, entre outros) tornou-se rapidamente o melhor meio fundista do mundo e desembarcou em Los Angeles-84 como favorito.


Joaquim nos 800m em Los Angeles, prova que o consagrou
Foto de Fábio Carvalho

 

Foi realmente um passeio, Joaquim ganhou a final com enorme margem sobre o 2º colocado. Primeiro ouro do Brasil desde Adhemar, Joaquim Cruz tornou-se herói nacional.
Em Seul-88, a final olímpica dos 800 metros foi uma das provas mais táticas que se tem notícia. Dos 8 finalistas, Brasil e Quênia tinham dois, dos outros 4, Said Aouita, Peter Elliot e Johnny Gray eram fortíssimos, os brasileiros Joaquim Cruz e Zequinha Barbosa e o queniano Nixon Kiprotich eram os favoritos. Ou seja apenas o italiano Donato Sabia e o outro queniano Paul Ereng erm azarões.

A tática brasileira consistia num início forte por parte de Zequinha enquanto Joaquim ficaria "marcando" aqueles que ele considerava seus rivais, Kiprotich, Aouita e Gray, se reservando para a sua notória arrancada final. Zequinha fez sua parte com brilhantismo e no final da última curva, Joaquim Cruz começou sua atropelada. A 50m do final, parecia certo o bicampeonato de Joaquim.

Surpreendentemente, o azarão Ereng, surgindo do nada, alcançou Cruz quando este já estava desacelerando e ganhou a prova. A ousadia da tática queniana foi espetacular. Kiprotish era o atleta mais forte e mais conhecido. Sabendo que a tática brasileira iria se focar nele, ele mesmo propôs um auto sacrifício para que o Quênia pudesse triunfar através de Ereng.

Algo mais sobre Joaquim Cruz - Lembrando de sua infância e da dificuldade de ter um tênis, Joaquim Cruz, ouro e prata na bagagem, maior nome do atletismo nacional em atividade e treinando nos USA, sempre que vinha ao Brasil trazia uma sacola cheia de tênis já usados por ele e seus companheiros de treinamento para distribuir em seu reduto infantil.

Ato nobre, deveria servir de exemplo de preocupação e atenção à infância brasileira tão abandonada à sua própria sorte, poderia até ser um parâmetro para uma iniciativa de âmbito maior do que um ato de um simples atleta. Mas não, numa de suas chegadas ao Brasil, Joaquim Cruz teve sua bagagem de tênis usados apreendida e quase foi preso como contrabandista pela Polícia Federal Brasileira. Infelizmente para os garotos de Tabatinga, a prática criminosa de contrabando de tênis usados por Joaquim teve de ser abandonada.

 

Modalidade Prova Sexo Ano Posição Atleta País
Atletismo 800m rasos Masculino 1984 1 Joaquim Cruz BRA
Atletismo 800m rasos Masculino 1988 2 Joaquim Cruz BRA



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Torben Grael

Para conseguir disputar em nível internacional, o iatismo, que já não é barato, torna-se bastante dispendioso com transporte de barcos e utilização de componentes (velas, catracas, etc..) de ponta.

Após Moscou-80, onde graças ao boicote de Jimmy Carter o Brasil conseguiu disputar sem europeus, americanos, australianos e neo-zelandeses e ganhar 2 ouros, o esporte passou a receber maiores investimentos e permitiu que os brasileiros disputassem internacionalmente em igualdade de condições.

De família de iatistas, Torben desde cedo destacou-se no esporte a nível nacional. Com o afluxo de patrocinadores, Torben tornou-se rapidamente um iatista de ponta, tendo conquistado vários títulos internacionais. Atualmente, ele é considerado o melhor "leitor de ventos" do mundo.

Los Angeles-84 - Torben foi o timoneiro do barco brasileiro na classe soling. Acompanhado por Daniel Adler e Ronaldo Senfft, ganhou prata e fez seu debut internacional.como grande iatista.

Seul-88 - Acompanhado do proeiro Nelson Falcão e competindo na classe Star, Torben dominou completamente a competição em Pusang. Após 6 das 8 regatas, a situação da tripulação brasileira era tão confortável que bastaria um 5º lugar em qualquer uma das duas últimas regatas para assegurar o ouro. No dia da 7ª e 8ª regatas, aconteceu a tragédia. Uma quebra de mastro deixou o barco fora da 7ª e um rápido concerto não foi suficiente para segurar a ponta, os brasileiros terminaram a 8ª regata em 8º lugar e tiveram que se contentar com o bronze.

Atlanta-96 - Com o novo proeiro Marcelo Ferreira, o simpático Marcelão, Torben amargou uma 11ª posição em Barcelona-92 e chegou a Savannah com sede de daquele ouro que teimava em não vir. Tendo como rival apenas o barco australiano, Torben e Marcelo abriram frente nas duas primeiras regatas e passaram a "marcar" a tripulação australiana. Esta marcação foi tão eficiente, que o barco australiano "queimou" 3 largadas. Torben finalmente conquista seu ouro.

Algo mais sobre Torben - até o início dos jogos de Sydney-00, Torben era, ao lado de Gustavo Borges, o brasileiro com maior nº de medalhas olímpicas. Uma grande demonstração do prestígio internacional de Torben, deu-se na última edição da America's Cup (evento com periodicidade de cerca de 4/5 anos que só perde em audiência mundial para as olimpíadas e a copa do mundo de futebol) quando Torben, tático da equipe italiana Prada, conquistou o torneio de desafiantes (Copa Louis Vuitton). Este feito mereceu deferências dos cobras do iatismo oceânico (americanos, australianos e neo-zelandeses).

Modalidade Prova Sexo Ano Posição Atleta País
Iatismo Star Misto 1996 1 Torben Grael, Marcelo Ferreira BRA
Iatismo soling Misto 1984 2 Torben Grael, Daniel Adler, Ronaldo Senfft BRA
Iatismo star Misto 1988 3 Torben Grael, Nelson Falcão BRA



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